Os automobilistas de Moscou se queixam de "automobilicídio", realizado pela Prefeitura de capital.
O que acontece é que a capital está super-sobrepovoada e com frequência fica paralisada pelo trânsito.
Se privatizamos recursos naturais, florestas, terras, moradias, setor energético, nós estamos privatizando a educação e medicina... Então por que não podemos privatizar o espaço de estacionamento em Moscou?! Claro, que a prefeitura fez isso!
Agora só as pessoas relativamente ricas podem usar os carros em Moscou, os demais tem que vendê-los e usar o transporte coletivo.
Como escrevemos antes, a coletivização é uma forma de economizar os recursos (em caso do "automobilicídio" os recursos são as rodovias).
Agora só as pessoas relativamente ricas podem usar os carros em Moscou, os demais tem que vendê-los e usar o transporte coletivo.
Como escrevemos antes, a coletivização é uma forma de economizar os recursos (em caso do "automobilicídio" os recursos são as rodovias).
A coletivização é uma mera ferramenta que pode ser usada tanto para o desenvolvimento como para degradação. Com a coletivização os Romanov conseguiram manter durante 3 séculos seu estilo parasitário de São Petersburgo. E com a mesma coletivização os soviéticos conseguiram industrializar o país e triunfar na II Guerra Mundial!
Parece que na situação da crise o governo de Putin tem que voltar a recorrer à coletivização ao estilo de São Petersburgo. Este período esteticamente é mais próximo aos gostos de nosso grupo governante. Pelo menos o presidente do Tribunal Constitucional da Rússia Valery Zórkin há pouco escreveu no jornal do governo da Rússia (Rossiiskaia Gazeta): "Pese a todos os custos da servidão, justo ela foi a base principal, que manteve a unidade interna da nação". Solidariedade mecânica, servidão... A pergunta é para quê?
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