пятница, 20 декабря 2013 г.

Stalin e mistificação de seu aniversário

É curioso que alguns camaradas celebrem o dia de nascimento de Stálin no dia 18 de dezembro. Esta data é publicada nas Wikipédias correspondentes a suas línguas. Na variante russa do artigo dedicado a Stalin,também se dá a mesma data, mas os wiki-autores russos escrevem também que o aniversário oficial do líder soviético era celebrado no dia 21 de dezembro. 

Stalin mesmo achava que tinha nascido no dia 21, presumivelmente assim lhe explicaram essa questão seus pais. Em respeito ao registro da igreja local se pode dizer que os erros passam. Minha mãe, por exemplo, também tem duas datas para seu aniversario, da mesma variedade de dias, talvez isso tenha a ver com os horários dos funcionarios das igrejas. De qualquer maneira, a informação oficial dos papéis de Stalin emitidos ainda no Império Russo contradiz a informação e costumes pessoais de Stalin. O estado foi renovado e em seus novos papéis Stalin pôs a data exacta. Pois claro que esse feito de dois nasimentos produz muitas lendas.

"O cara nasceu duas vezes e morreu duas vezes também" (primeiro, foi posto no Mausóleo e logo enterrado). 

Stalin foi arrestado 7 vezes
A lenda mais popular se trata de George Gurdjieff, um maestro místico/aventureiro. Segundo esta lenda que parece que fosse inventada por Gurdjieff mesmo, Stalin estudava num seminário da Georgia junto com Gurdjieff! Então aí Gurdjieff recomendou a Stalin mudar seu dia de nascimento para melhorar o horóscopo. O jovem poeta Dzhugashvili fez essa coisa, claro, e virou um líder mundial, conhecido, assim como Stalin. Enquanto Gurdjieff foi para Alemanha onde influenciou drasticamente o jovem Schicklgruber. Se vocês gostam dessa lenda, então seu Stalin nasceu 18 de dezembro. Se vocês não gostam das lendas, então vamos fixar aquí o momento da mistificação tolkieniana. Não se trata da luta de classes, da construcção do primeiro estado socialista... Se trata dos horóscopos, camaradas!... Stalin simplesmente quis confundir aos astrólogos contemporaneos.

Segundo Wikipedia não só o dia oficial de nascimento (21) é incerto, mas também o ano de nascimento (1879) foi falsificado. É muito fácil explicar! Em 1928 havia muitas revoltas dos camponeses contra a colectivização e por isso o judeo-bochevique Stalin mesmo estava muito ocupado, matando e devorando aos bilhões dos camponeses na Sibéria. Então o monstro decidiu se rejuvenescer um pouco e mudou o ano de seu nascimento para celebrar o 50º aniversário quando as coisas no país acalmassem. Que tal, camaradas?

6 vezes ele foi exiliado e 5 vezes fugiu
Resumendo, temos duas versões.

1) um erro dos popes georgianos (a coisa que passa até no século XX)

2) uma mistificação diabólica multiplicada pelo mito das repressões (exageradas e falsificadas)

Obviamente se trata de dois Stalines: um é de verdade (nasceu 21 de dezembro de 1879) e outro é da lenda negra (nasceu 18 de dezembro de 1878).

четверг, 19 декабря 2013 г.

Sobre o código cultural dos russos


Todos que conhecem a Praça Vermelha lembram de um predio vermelho oposto a São Basilio, que também parece um castelo de contos de fadas: o Museu Histórico. O predio é muito lindo, mas são poucos os turistas que se atrevem a entrar no Museu. Os guias costumam dizer que é complicado demais, que o Museu interpreta a historia da Rússia a partir dos tempos dos dinosaurios. É verdade que este museu requer muitos conhecimentos de guias, eu não acredito que na Rússia haja muitos especialistas que poderiam guiar bem por este museu a menos em russo. Para dar-lhes a ideia do que falamos eu traduzi as conclusões do livro de Serguei Nefiódov "História da Rússia. Análise de fatores. Desde os tempos antigos até as Grandes Revoltas do século XVI".

O destino da Rússia, em grande medida, foi determinado pelo fator geográfico. A planície russa era uma enorme floresta, ao sul, da qual ficavam as estepes e ao noroeste - "o Deserto do Norte", Escandinávia, que naquele tempo era quase inutilizável para a agricultura.


A grande Estepe


A Estepe Pôntica era um ramo ocidental da Grande Estepe que ocupava a metade da Eurásia; isso era uma habitação dos povos nômades, que se diferem muito pelo estilo da vida dos agricultores.O nomadismo, a arte da equitação e a constante luta cruel pela existência transformaram os nômades nos centauros, que disfrutavam da total excelência militar sobre as milícias pedestres dos pacíficos povos de floresta. O papel da técnica militar com toda a força demonstrava a influência do fator tecnológico: de vez em quando as innovaçoes da aplicação da cavalaria davam aos nômades as novas vantagems militares - e como resultado do Oriente, da Grande Estepe, para a Estepe Pôntica vinha uma onda de turno da invasão dos invencíveis e crueis conquistadores.

A onda de citas foi ligada à aparência dos arqueiros a cavalo,
a onda de sármatas - à de catafratos com lanças,
a de hunos - à invenção do composto arco de huno,
a de ávaros - à aparência de estribo,
a de turcos-khazares - à criação da sela turca,
a de cumanos - à aparência do sable,
a de mongois - à criação do arco mongol (este arco era um invento tão importante na sua época que pode ser comparado com o famoso Kaláshnikov, a arma era tão terrivel que formou parte do conjunto da coroação dos czares rússos junto com o Gorro de Monómaco, etc.).

Escandinávia


Outro foco que vomitava as ondas das invações era o "Diserto do Norte": a alta pressão demográfica, atividades pecuarias e guerras constantes faziam a mentalidade escandinava parecida à mentalidade agressiva dos nômades, e de vez em quando nas mãos dos escandinavos caiam as armas novas. A onda das conquistas escandinavas foi ligada à criação de dracar, quando a invasão dos góticos - à tática da falange de lanças.

Os eslavos entre dois fogos

As áreas de floresta e de estepe da Planície Russa eram muito diferentes pelas condições das atividades econômicas. Ao contrário da Grande Estepe nas estepes do Mar Negro era possivel a agriculutra; alem disso, em comparação com a área florestal os solos aquí eram mais ferteis e o clima era mais quente, por isso os habitantes da floresta sempre quiseram se mudar para a floresta-estepe e logo - para a estepe.

Não obstante as invasões regulares dos nômades redundavam na morte dos estabelecimentos dos lavradores na estepe. Os lavradores sobreviventes fugiam para as florestas do norte, mas os nômades os perseguíam e submetíam as áreas florestais do Sul - quando as tribos florestais do norte ficavam independentes (ou quase independentes). Logo quando a situação se estabilizava, os eslavos submitos saiam das florestas e com permissão dos conquistadores voltavam a trabalhar nas florestas-estepes - mas a seguinte invasão outra vez redundava na morte destes estabelecimentos.

As ondas de invasões e catástrofes demográficas dividiram a história da Planície Russa em varios periodos. Às vezes as invasões seguíam uma à outra tão rápido, que os conquistadores não tinham tempo para criar um estado novo. Assim era no periodo das Grandes Migrações dos Povos, quando depois dos hunos vieram os ávaros, e logo - os antigos turcos (turcutos). Em outra ocasão os cumanos, que conquistaram as estepes do Mar Negro, não puderam aproveitar sua superioridade nas condições das florestas, então a planície foi dividida entre varios povos pelas fronteira das áreas naturais. Em total se conta sete períodos, quando na Planície Russa existíam relativamente estaveis organismos estatais ou tribais:

o período dos citas,

o dos sármatas,

o dos góticos,

o dos khazares,

o de Kiev,

o dos mongois,

o de Moscou.

Se tentamos achar algo comum na dinâmica histórica deles, teremos que notar que todos eles começavam depois das catástrofes demográficas, logo prosseguia o crecimento da população, que terminava com uma nova catástrofe ao final do período - de este modo, se trata dos ciclos demográficos. Nos seis casos exceto o último, o de Moscou, a causa principal da catástrofe foi uma invasão dos novos povos, originada pela criação de novas armas. O nascimento do czarstvo (reinado) de Moscou e domínio da povoação russa também estãoligados a uma inovação fundamental: o surgimento das armas de fogo, que provocou uma onda das conquistas russas. Depois do final das conquistas, começava o período da síntese social, quando entre os vencedores e os vencidos acontecia um ativo intercambio cultural. Os resultados das sínteses em todos os casos, exceto o de Moscou, foram as criações dos estados xenocráticos, onde os conquistadores se tornavam um estamento militar.

Alem disso os representantes submetidos do estamento militar anterior, que dominava antes, também entrava na nova classe governante. Na variante de Moscou, a corte russa integrou também aos tártaros, neutralizados na época de Ivã, o Severo. Às vezes, os povos submetidos tomavam o nome dos conquistadores (no período de citas e no de Kiev).

Segundo Serguei Nefiódov, no período de Kiev os eslavos foram conquistados pelos escandinavos (no século IX, os escandinavos eram um pesadelo de toda Europa: eles destruiram as maiores capitais europeias - Paris, Londres, Sevilha, Lisboa, etc. Eles conquistaram por completo a Irlanda, a Ingaterra, a Normandia. Na Normandia os vikings pouco a pouco se mezclavam com os conquistados e se adaptaram às leis da França, aportando a suas técnicas. Mas, se finalmente as nações europeias puderam resistir aos vikings com ajuda da sua cavalaria, no Leste, os eslavos, que ainda não tinham a cavalaria, falharam. Como os saxões conquistaram a Inglaterra, os vikings conquistaram aos eslavos, mas depois eles mesmos foram digeridos, absorvidos, triturados pelos eslavos e pelos seus espaços, deixando para os eslavos só o seu nome - "russos", que quer dizer na sua lingua "os remadores de drakkar".).

Mix das cultúras diferentes dentro do código cultural dos russos

A especifidade da Planície Russa é a sua proximidade com os poderosos e culturais estados do Mediterraneo e do Oriente Médio. Por isso, logo depois da estabelização do novo estado, ele começava a experimentar as fortes infulências políticas e culturais vindas do Sul. Logo ele se tranforava parcialmente segundo os padrões dos vizinhos sulinos. O período dos citas foi caracterizado pela assimilação da cultura grega, os góticos assimilavam a cultura romana, os khazares assimilavam as culturas judaicas e muçulmana do Oriente Médio, os varangos-russos - a cultura bizantina, os mongois e tártaros - a cultura persa, os moscovitas - as práticas militares e políticas dos otomanos. Em certos casos adotava-se não só a cultura, mas tambem a religião: os khazares se converteram ao judaismo, os russos - à ortodoxia, os mongóis-tártaros - ao islã. Em todos os tres casos (no quarto caso de Moscou também) a transformação segundo os padrões do Oreinte Médio levou à adoção de práticas da monarquía estatista.

<...>

As civilizações vizinhas se subordinavam à periferia pôntica também em relação comercial. Conforme a teoria dos sisitemas-mundos de Immanuel Wallerstein os novos estados da Planície Russa se integravam rápido ao mercado mundial e forneciam as mercadorias necessárias para os paises sulinos. Usualmente isso eram as peles e os escravos, capturados durante as lutas intestinas ou as repressões contra os rebeldes. O tráfico de escravos prosperava específicamente nos períodos dos citas, de Kiev e dos mongois, quando na época de Moscou o tráfico de escravos era negócio dos tártaros de Criméia, que faziam incursões na Rússia.

Os tártaros de Criméia invadiram os mercados europeius com tantos eslavos, que a mesma palavra "eslavo" nas línguas européias se transformou no "escravo".


Ainda que a elite xenócrata cobrasse da população conquistada um tributo, o tráfico de escravos era uma fonte de renda mais importante. Entretanto os chegados ao poder monarcas autocráticos não deixavam escravizar a seus súditos, quando as fontes externas dos escravos se esgotavam bastante rápido para o final da conquista. De tal maneira a elite crescente sentia a redução de suas rendas e suas aspirações lógicas eram dirigidas para subversão da autocracia e para eclosão das guerras intestinas com finalidade de captura dos escravos. Estas aspirações se convergíam com a reação tradicionalista contra as vindas do Oriente Médio práticas etatistas - no final das contas o estado desolava nos principados fragmentados e canatos. De modo natural se manifestavam também outras lógicas do ciclo de Ibn Khaldun (pesquisador das elites do século XIV): enfraquecimento da coesão social ("assabyiyah") dos conquistadores, desenvolvimento do individualismo e consumismo.


Assim foi o desenvolvimento nos períodos de Kiev e dos mongóis, ele foi determinado principalmente pelos processos da difusão e acontecia segundo o ciclo de Ibn Khaldun:

- a síntese social e criação do estado xenócrata

- a transformação pelo padrão do Oriente Médio

- o período do domínio da monarquía etatista

- a reacção tradicionalista

- a dissolução e

- a nova conquista.

Parece que por este esquema também aconteceu o desenvolvimento no período dos khazares, como deixam julgar as poucas fontes que temos. O fator demográfico nesse período não foi determinável. Nos períodos de Kiev e dos mongóis, sua manifestação se constava só na região de Noroeste, onde o nicho ecológico era pobre e a superpopulação acontecia bastante rápido. Como prediz a teoria estrutural-demográfica, a Compressão conduzia aqui ao desenvolvimento das cidades, artesanatos, ao esplhamento de latifúndios e aluguel, à paupérie dos camponeses e aos conflitos sociais nas cidades - e logo ao fome, epidemias e catástrofes demográficas. Não obstante nas outras regiões da Rússia havia suficientes terras e as causas das catástrofes aí eram as invasões dos enemigos exteriores.

Ivã o Severo, o primeiro czar da Rússia
Um andamento um pouco diferente das coisas se registra no período de Moscou. O estado de Moscou não foi resultado da conquista e seu surgimento foi relacionado não com uma onda de conquista senão com a de difusão. O abraçamento da nova tecnologia militar durante esta transformação permitiu ao czarstvo de Moscou virar um centro de força na Planície do Leste Europeu; isso desencadeou uma onda das conquistas russas, que deu inicio ao enorme estado russo. De tal maneira no ciclo descrito acima as duas primeiras etapas foram omitidas e o desenvolvimento começou diretamente desde a transformação segundo o padrão do Oriente Médio. Isso foi o primeiro caso, quando a onda de conquista saiu das terras eslavas e os eslavos obrigaram aos outros povos a copiar seus padrões. Não obstante estes padrões por sua vez foram engendrados pela transformação segundo o modelo do Império Otomano. Seguindo as etapas do ciclo descrito encima o czarstvo de Moscou sobreviveu o período do dominio de uma monarquía etatista e da reação tradicionalista, que não foi forte e não conduziu à dissolução do estado.

Quando se fala da monarquía etatista aquí se trata de Ivã, o Severo.

E a reação tradicionalista ao inicio do século XVII foi uma guerra das elites com finalidade de escravizar aos camponeses segundo o modelo da Polônia (fartos das tendências democratas de Ivã o Severo as elites quererem eleger os reis como na Polônia e manipula-os a seu gosto), as elites estavam já a ponto de eleger ao trono russo um rei polaco!

понедельник, 5 августа 2013 г.

"Holodomor": farsa russófoba

Os links recomendados:

Holodomor, o novo avatar do anticomunismo «europeu»

Golodomor, a cortina de fumo do regime 

Refutando o "holodomor"

Os censos da URSS e a fraude do “holocausto ucraniano”




Entendo que para muita gente se pensar é difícil, ter opinião própria é quase impossível.

Trata-se de uma seca terrivel que provocou a fome nos anos 30, uma tragédia ocorrida na Ucrânia, Rússia, e Cazaquistão - ou seja, por toda a URSS.

Mesmo as terras da Galíchina, que nem ERAM PARTE DA Ucrânia Sovética, NEM DA URSS naquele tempo, também sofreram da mesma forma com esta seca.

Os erros da administração foram corrigidos. Depois da coletivização, ja não havia mais fome na URSS, a fome que passava-se cada 4 anos na Rússia Czarista (por sua vez para os fans do "Holodomor" isso não é importante, a sua tarefa por agora é destruir a história soviética, privá-lo de sentido).

Depois da segunda guerra mundial, o nível de vida na Ucrânia Sovética, assim como nas outras repúblicas da URSS era muito mais alto que hoje em dia. Agora depois do colapso da URSS são paises do terceiro mundo (Rússia também). Mas a Ucrânia ficou muito mal, Ucrânia de hoje vive uma fome real e humilhação. A mulher ucraniana tem que se prostituir por todo o mundo.

Essa Ucrânia do terceiro mundo tem a sua elite alienada derrotista, que se interessa em promover o mito do "Holodomor".

A fome foi real, mas o "holodomor" é uma farsa: um exagero das vítimas, falsificação da época de Gorbachov, fraude vergonhosa de fotos e videos, confusão das causas da fome, nacionalização/ucrâniazação da tragédia, etc. Mas esse mito criado por Goebbels e divulgado com a ajuda de William Hearst, resulta muito efetivo para a elite ucraniana de hoje e para os seus donos, que são os EUA. O mito do "Holodomor" lhes serve para justificar o status atual de uma Ucrania-prostituta.

Ao mesmo tempo, há muitas pessoas da área da Ciência, Artes e Cultura, assim como políticos que não reconhecem o mito do "Holodomor". Milhões de pessoas da área da Ciência, Artes e Cultura da Ucrânia, da Rússia, e de outros paises do mundo amaldiçoam agora os lacaios da propaganda antisoviética (que, no fundo, é rusófoba). 

Esta propaganda, que esta destruindo a história russa, confundindo a gente, semeando ódio, misérias, e sofrimento, finalmente vai justificar  o fascismo pan-europeu dos anos 30-40.

Entendo, que muitas pessoas que acreditam no mito do "holodomor" não são nem sargentos da guerra fria, o seu status é muito mais humilde, talvez sejam voluntários (da chamada nova Divisão Azul). Mas detrás deles está um exército enorme da propaganda, sendo que seus chefes lucram muito com essa guerra.

E os resultados de suas mentiras são muito mais terríveis que a fome real dos anos 30.

Redacção de http://lang-8.com/



суббота, 27 июля 2013 г.

um templo do comunismo ao serviço do pequeno burguês

Se pode notar como o metrô de um esquema simpático da época soviética esta a transoformar para 2020 num monstruo, que vai devora-nos todos) Como sabem os meus letores estou em contra da hipertrofia de meu querido Moscou: a cidade ja esta sobrepoblada y a estamos a perder. Urgentemente temos de mudar a capital para o Oriente Extremo, sobre todo para salvar a cidade de Moscou.

O plano de 1935:

O plano de 1980:


O plano de 2020:


Um video para sentir a hora punta no metrô de Moscou:




четверг, 27 июня 2013 г.

Literatura russa inspira jovens criminosos de EUA

Projeto melhorou comportamento de reclusos de centro correcional

Os jovens reclusos em um centro correcional em Beaumont, Virginia, estão sendo incentivados a ler clássicos da literatura russa para ajudar a colocar suas vidas de volta nos trilhos. As aulas, organizadas pela Universidade da Virginia, tornaram-se tão populares que estão sendo usadas como um incentivo para o bom comportamento entre os detentos.
O criador do projeto, professor Andy Kaufman, espera introduzir clássicos da literatura russa em mais instituições correcionais, tanto na Virginia quanto em outros estados dos Estados Unidos. Segundo os relatórios das unidades, os presos estão lendo "Guerra e Paz", de Leon Tolstoi, mesmo fora das aulas. A bibliografia conta ainda com obras como “O Ladrão Honesto” e “Crime e Castigo”, de Fiodor Dostoievski, que também passou algum tempo de sua vida em uma colônia penal siberiana.
Na escola dos delinquentes juvenis de Beaumont, os funcionários relatam uma melhora acentuada no comportamento e nas habilidades sociais dos presos. Alguns inclusive se animaram a ingressar na faculdade, de acordo com o diretor Michael Hall.
Impressionado com os resultados do experimento de Kaufman, a Universidade da Virgínia lhe cedeu US$ 50 mil para expandir o projeto. O professor acredita que a literatura da Rússia ressoa com a vida nas prisões porque os autores russos fazem perguntas importantes, tais como: "Quem sou eu?”, “Por que estou aqui?” e “Dado que vou morrer, como devo viver?".

воскресенье, 26 мая 2013 г.

Que música se pode ouvir nas ruas da Rússia?

A música clássica

A escola clássica russa ainda é forte, os músicos russos são influentes no cenário mundial, mais na Rússia depois do colapso da URSS, todas as infra estruturas vivem certa degradação, entre outras, a infra estrutura da música clássica - em Moscou vocês podem ver as orquestras inteiras tocando música clássica nos corredores do metrôs, pedindo esmola. É impressionante.

As bandas de jazz são mais adaptáveis por suas relações tradicionais com o mercado das boates... Há varias bandas de jazz tocando nas ruas de Moscou... Lamentavelmente muitos músicos desse ramo se arruinam por bebida. Eu contratei uma banda desse tipo para o meu casamento))


A múscia de Chanson

Chanson é um gênero de canções dos criminosos que é muito popular agora, depois do colapso da URSS. Essa subcultura foi reprimida na época soviética e agora tem um ar de dissidencia, de martírio político.  É uma música péssima que reflete a decadência cultural...

Ao mesmo tempo essa música tem uma longa história desde época dos czares e por isso, temos várias obras-mestras de chanson, as quais ja formam o nosso código cultural.


O rock

É importante dizer, que essa música era revolucionária nos anos 90. Os músicos de rock eram uns fabricadores de opinião... Mas agora os ideais de Perestroika cheivaram o povo à beira da morte e os ex fabricadores de opinião se tornaram os palhaços de oligarquia... Por isso o rock russo  não tem aquela autoridade dos anos 80-90... Ao mesmo tempo os dinossauros do rock russo ainda são muito populares. Essas canções se cantam nas ruas. Sobre todo na rua Arbat de Moscou.

Um dos roqueiros mais famosos nos anos 90 foi um tal Viktor Tzoi de São Petersburgo (um símbolo da Perestoika, já falecido) - esse músico se tornou tão popular que agora  muitos músicos de rua que continuam a cantar as suas canções na sua maneira característica. Assim, no dia da sua memória (15 de agosto) se pode ver dezenas de "clones" desse Viktor Tzoi em toda parte.


Outro músico lendário dos últimos anos foi Yegor Létov, um punk da Sibéria que depois da Perestoika se tornou nacinal-bolchevique (junto com escritor Eduard Limónov fundaram o partido Nacional-Bolchevique da Rússia). Esse músico é o mais interessante como um gênio típico russo, usava motivos folclóricos na sua obra -


 O grupo  mais influente durante os últimos 10 anos é LENINGRAD


Temos muitos seguidores de LENINGRAD que normalmente usam instrumentos de vento e gostam de adornar as suas melodias com os motivos orientais. Essas bandas normalmente tocam nos parques durante os eventos da escala nacional...


Claro que os eventos oficiais na Rússia são acompanhados pelas orquestras militares. Assim, que essas orquestras também fazem parte do ambiente de festa na Rússia.

Tradicionalmente, nós, os russos somos admiradores da música de sinos. Para essa "sinoterapia" os músicos russos inventaram um novo tipo de sino - "sino plano" de cobre. Agora os seus sinos são mais portáteis e por isso se pode ouvir a música de sinos em parques.



Além disso, se vocês são amantes de história da música, posso recomendar-lhes o Museu da cultura musical Glinka e e Museu da Harmónica Russa.

Eu indiquei só as dimensões gerais da música de rua, mas também temos muitos movimentos interessantes marginais - Reggae, Rap, música psicodélica, digital etc. que também estão presentes no ambiente urbano da Rússia.

понедельник, 13 мая 2013 г.

era melhor no comunismo?

As repostas comuns às perguntas comuns:

Os Russos segundo Angelo Segrillo

Este livro é bom para começar a conhecer a Rússia, mas também é verdade que o autor viveu na Rússia na época de agonia, nos anos 80 - por isso o livro é cheio das ideias y modelos típicos para os anos 1980-90, quando os mesmos intelectuais russos, em sua maioria, sofreram de um transtorno do "sistema imune", resultado da derrota na Guerra Fria.

As coisas mais interessantes do livro são as próprias experiências da vida na Russia do autor - os paralelos que ele faz entre os russos e os brasileiros.



Depoimento de Angelo Segrillo no Senado Federal sobre a Russia:


пятница, 3 мая 2013 г.

Os Vikings Como Fundadores do Estado Russo

Segundo a assim chamada "teoria normanda" o proto-estado dos russos - a Rússia de Kiev - foi criado pelos vikings suecos que fundaram a primeira classe governante dos russos, a dinastia dos Rúrikovich.

um viking de origem francesa naturalizado russo
Os críticos da teoria normanda dizem que a sua origem radica-se numa confusa interpretação de uma única crônica. Na realidade, os vikings estavam na mesma fase de desenvolvimento que os russos e juntaram-se ao processo da formação de seu estado. Seja como for, é verdade que segundo uma única crônica os vikings foram convidados a trabalhar na Rússia de Kiev, mas também é verdade que eles não conquistaram a Rússia, não a colonizaram e a coisa mais importante é que eles ficaram totalmente "russificados". A Rússia não tem elementos normandos.

среда, 1 мая 2013 г.

Instrução para a história russa


A Rússia, uma fronteira entre os mundos ocidental e oriental, foi submetida a várias conquistas: ocupação de mongóis (XIII-XV), cruzadas de cavalheiros alemães (XIII), ataques dos suecos/poloneses (XVII), etc. Entretanto, as agresões mais fortes foram a campanha de Napoleão que trouxe consigo mais da metade dos povos europeus (XIX) e a guerra de Hitler para o qual trabalhava e guerreava toda Europa (XX).


Como a Russia faz parte do Ocidente, o fator de epidemias não aparece nas conquistas da Rússia (que foi decisivo para as Américas), no nosso caso as vitórias sempre são uma questão de equilíbrio das forças militares, econômicas e espirituais. Os russos quase sempre ganhavam e assim para o século XX a Mãe Rússia passou de uma perifería mundial a um Ocidente alternativo.

Mas é lógico que os povos cujas agressões ficaram frustradas conservam nas suas ideologias os elementos russofobos, não é? 

Além disso depois de ter perdido a Guerra Fria ante EUA (outro pólo do Ocidente) a Rússia já não pôde resistir. A mitologia rusófoba esta activada por todas partes (principalmente na mesma Rússia).

Para um fascista da Espanha os russos são sub-humanos cegos de vodka e dirigidos pelos judeus.

Ao mesmo tempo para um judeu da Espanha os russos são anti-semitas ...cegos de vodka y dirigidos pelos fascistas.

De qualquer maneira todos se coincidem que os russos pelo menos devem ser bárbaros, que precisam de um patrocínio exterior (igual a qualquer colônia).

Imaginem que muita gente na mesma Rússia mesmo a nivel de governo pensa assim ("quinta coluna")! 

A crise de auto identificação dos russos é conveniente para os que querem aproveitar das riquezas do país rebelde.



redacção dos Perle Noire e vn (http://lang-8.com)

вторник, 30 апреля 2013 г.

Bem vindos à Rússia!



Atenção, atenção! Os cidadãos brasileiros não precisam de visto para ir á Russia e podem ficar lá por 90 dias!


Diagrama das rotas diferentes enfocadas em Moscou

Não troquem dinheiro no aeroporto, troquem só o necessário para chegar até a cidade. O recomendado seriam uns 100 dólares. Um taxi do aeroporto ao centro de cidade custa cerca de 1500 rublos/$50 (2 mil/$70 no máximo), mas este preço só se pode conseguir, reservando o taxi em uma agência local. Em todos os casos, já sabem que o preço não deve ser mais de 100 dólares.

E não se esqueçam de que todos os aeroportos já estão conectados com a cidade através dos comboios - são muito confortáveis e rápidos (porque os engarrafamentos nas ruas são imprevisíveis). 

Mas alguns especialistas tentam prever o tráfego. Eles acham que os melhores dias para fazer os tours panorâmicos pela capital russa são os sábados, domingos, segunda-feira (à noite), sexta-feira (de manha). O pior dia é quarta-feira.

O transporte público de Moscou é ótimo, embora a cidade pareça complicada, não tenham medo de usar o metrô, é muito fácil (orientem-se pelas cores das linhas) e é econômico. Os táxis na cidade custam cerca de 300-500 rublos/$10-20 e é normal negociar com os motoristas. Os táxis podem ser oficiais e também piratas. Mas a diferença não é clara. Os clandestinos na sua maioria são imigrantes - seus carros são muito velhos e seus preços são altos. Mas também podem ser os russos nos carros novos com os preços normais. O ponto é que os russos provavelmente já têm sua vida regulada em Moscou e só querem ganhar um pouco mais.
Não fiquem surpresos se, pelo seu gesto, parar o primeiro carro que vier, pois isso é normal. Todo o mundo quer lucrar.

Para o alojamento recomendo-lhes as ofertas de

couchsurfing.com (free)

e também de

airbnb.com - que às vezes são fabulosas (por exemplo, um quarto num desses arranha-céus estalinianos pode ser de um preço 5 vezes menor do que algum Marriott).

Também a seu serviço estão os apart hotéis, hostels (albergues), etc. - Se quizerem economizar na sua viajem. Senão há muitos hoteis de luxo e de 4 estrelas.

Os restaurantes podem parecer caros. E assím é, todo é muito caro em Moscou. Mas é mais econômico que na Europa. Como compromisso há varias cadeias de restaurantes "ao alcance de todos" - os de autosserviço, cuja comida é tradicional e ótima -
                                                      
Além disso há muitos quiosques de comida porcaria (junk food), onde a porcaria mas popular se chama Chaurmá - uma especie de kebab árabe, que serve para estragar o estômago.

Quanto às bebidas lhes recomendo as tradicionais de verão - kvas, refrigerantes de oxicoco, tão (é um refresco de leite, muito salubre para o estômago e também serve contra a ressaca).



redacção do Kakayashi (http://lang-8.com)