A Rússia,
uma fronteira entre os mundos ocidental e oriental, foi submetida a várias conquistas:
ocupação de mongóis (XIII-XV), cruzadas de cavalheiros alemães (XIII), ataques
dos suecos/poloneses (XVII), etc. Entretanto, as agresões mais fortes foram a campanha de
Napoleão que trouxe consigo mais da metade dos povos europeus (XIX) e a guerra
de Hitler para o qual trabalhava e guerreava toda Europa (XX).
Como a
Russia faz parte do Ocidente, o fator de epidemias não aparece nas
conquistas da Rússia (que foi decisivo para as Américas), no nosso caso as vitórias
sempre são uma questão de equilíbrio das forças militares, econômicas e
espirituais. Os russos quase sempre ganhavam e assim para o século XX a Mãe Rússia passou de uma perifería mundial a um Ocidente alternativo.
Mas é
lógico que os povos cujas agressões ficaram frustradas conservam nas suas
ideologias os elementos russofobos, não é?
Além disso
depois de ter perdido a Guerra Fria ante EUA (outro pólo do Ocidente) a Rússia já não pôde resistir. A mitologia rusófoba esta activada
por todas partes (principalmente na mesma Rússia).
Para um
fascista da Espanha os russos são sub-humanos cegos de vodka e dirigidos pelos
judeus.
Ao mesmo
tempo para um judeu da Espanha os russos são anti-semitas ...cegos de vodka y
dirigidos pelos fascistas.
De qualquer
maneira todos se coincidem que os russos
pelo menos devem ser bárbaros, que precisam de um patrocínio exterior (igual a qualquer colônia).
Imaginem
que muita gente na mesma Rússia mesmo a nivel de governo pensa assim
("quinta coluna")!
A crise de
auto identificação dos russos é conveniente para os que querem aproveitar das
riquezas do país rebelde.
redacção
dos Perle Noire e vn (http://lang-8.com)
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