понедельник, 15 декабря 2014 г.

metrô de Moscou: monumento ao "Super-Homem" Soviético


Todo mundo sabe que o Metrô de Moscou Lenin é o museu mais barato e mais popular da capital russa (cerca de 12 milhões de amantes da arte comparecem ao metrô por dia). A entrada custa menos de US$ 1,00/um dólar e você pode permanecer das 06:00 às 01:30!

Sim, ficamos aqui das 06.00 até a 01.30. É isso mesmo, moramos no metrô! 

Assim, é normal conhecer uns aos outros no metrô para logo se casar. Durante a Grande Guerra Patriótica as mulheres davam à luz no metrô, refugiadas dos bombardeios do fascismo europeu por baixo da terra.

Entre as 200 estações umas 50 são verdadeiras obras de arte que representam o gênio dos povos da URSS e o período heroico dos anos 30-50. O projeto do Metrô de Moscou era um dos principais projetos da industrialização estalinista, igual à Estação Hidroeléctrica Dniépr, a Planta Metalúrgica em Magnitogorsk, MMC Norilsky Nickel, etc. - as empresas que até agora mantêm vivo o espaço pós-soviético. 



Claro, nosso metrô é um templo do "comunismo russo", cujas ideologemas hoje para algumas pessoas podem parecer obsoletas e, pelo contrário, para outras pessoas são super atuais. Ao mesmo tempo é uma obra-prima da arte da engenharia, arquitetura e desenho. Cada decímetro quadrado do metrô é importante por sua mensagem, tudo foi bem pensado: o chão, as paredes, o teto, as lustres, o efeito da iluminação, etc.

Os críticos podem dizer que o metrô de Moscou é clássico demais, coletivista, totalitário (como a igreja) que não vemos aqui nada individual, nada íntimo, romântico, burguês.

Só podemos rir desses vulgares reproches. Por trás de cada mosaico, afresco, estátua está escondida uma tragédia ou anedota. O problema é que seu guia, contratado por uma agência parasita, não tem tempo para lhes contar tais histórias.

Por exemplo na estação "A Praça da Revolução" vemos 76 estátuas de bronze, que representam o desenvolvimento da Revolução Russa dos anos da Primeira Guerra Mundial através da Guerra Civil até o período da reconstrução do estado renovado. Nesta estação a gente supersticiosa costuma tocar o focinho de cão da estatua de um Guarda de Fronteiras, acham que isso pode trazer sorte. Por isso o focinho ficou polido e brilhante e como a maioria dos supersticiosos são estudantes da Universidade Bauman, o cão é conhecido como o cão de Bauman. Bauman é bastante famoso, não vou falar dele.

Quero lhes informar que cada uma das 76 estátuas também tem sua história pessoal!

Assim, para a estátua de um Marinheiro Sinalista posou um tal Olimpii Rudakov, naquele tempo simples marinheiro. Na época da Grande Guerra Patriótica Olimiii Rudakov virou assistente de capitão, mas foi condenado à morte igual a seu capitão por não ter ido embora por último de seu barco durante o naufrágio. A pena de morte foi trocada pelo serviço num batalhão penal da artilharia. Em um ano ele recuperou sua honra e voltou a ascender até asistente de capitão.

Depois da guerra o cara continuava sua carreira e até foi eleito para representar a URSS na cerimônia da coroação da rainha do Reino Unido Isabel II! A anedota diz que o piloto inglês mandado para nosso barco para estacioná-lo no pier estava bêbado. Por isso Olimpii Rudakov rejeitou seus serviços e ancorou seu cruzador a grande velocidade independentemente.

Os ingleses ficaram muito surpreendidos com a habilidade do capitão soviético. Isabel II o condecorou antes de atender aos almirantes de outros países! Alem disso, o escolheu para a primeira dança. O cara era legal!

Igual ao protótipo para a estátua de um estudante, que está lendo um livro. Campeão no salto em altura, Arkadi Guidrat desapareceu durante a guerra, sua mulher até a morte visitava a estação da "Praça da Revolução" para se encontrar com seu marido, trazendo flores e sua filha, que tinha visto seu pai pela última vez, quando tinha 4 anos.

Há pouco a filha do campeão recebeu as notícias oficiais da morte de seu pai. Seu corpo foi encontrado só 59 anos depois de sua morte pelos escavadores entusiastas, perto de Leningrado.

Arkadi Guidrat morreu no inferno das Alturas de Siniávino, protegendo um setor de 10 km, que foi o lugar mais vulnerável da defesa da cidade-herói.

São apenas 2 historias pessoais de uma só estação, imaginem quantas mais temos!

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